sábado, 31 de julho de 2010





Orquidário

As avencas

Aléias

Jardim Botânico

Se Dom João fez alguma coisa boa por aqui isso se chama Jardim Botânico. O lugar é o máximo e gigante. Orquidário, bromeliário e avencas por todos os os lados. Falei com Lara que se a avó dela estivesse aqui ela ficaria uns quarenta minutos só falando delas.
A noite fomos pra night. Aqui perto tem um conglomerado de barzinhos bem bacanas. Comemos, bebemos e nos divertimos na noite do Rio de Janeiro.
E por isso depois coloco imagens, Acordamos tarde e estamos atrasados.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Troco fácil por uma cerveja

Ontem o dia foi comprido. Depois da minha caminhada pela manhã e depois de muita indecisão, resolvemos ir comprar o ingresso pro jodo de domingo (Flamengo x Vasco). Mas a questão era: comprar onde? Gávea, Laranjeiras ou no Maracanã? Fazendo a alegria da galera, Tio Ernane e sua turma se jogaram no metrô e foram pro Maraca. Confesso que fiquei meio receoso porque pelo o que eu me lembrava , as  redondezas do Maracanã eram bem sinistras. Na verdade é. Mas foi bem tranquilo. Aliás tudo está sendo bem tranquilo e às vezes fico achando que a paranóia está na cabeça das pessoas. Claro, que você não vai ficar dando uma de mané por aí e o cuidado que se deve tomar aqui é o mesmo cuidado que se toma em qualquer lugar.
Sol quente na moleira e lá fomos nós.
Uma fila e uma funcionária mal humorada não tiraram nosso humor.
Ingresso comprado e fomos ver qual era a do passeio de visitação ao estádio. 
Entrada 10 contos e com menos de 12 anos não paga. Opa! Economizamos 20 pilas.
A trupe


Mas eu não fui. Gosto de futebol sim mas preferi ficar do lado de fora tomando uma cerveja e vendo o movimento. Isso sim é um programa bem a minha cara.
E enquanto o pessoal visitava vestiários, campo, etc etc etc eu ficava vendo a gringaida embasbacada com o maior estádio do mundo (ainda é?).

Registro dos espetáculos


Outra coisa que prestei atenção. Muitos professores levando os alunos (crianças e adolescentes) para visitação.
Enquanto no Rio de Janeiro os alunos passeiam no Maracanã, em Vitória as crianças passeiam onde? Engenheiro Alencar de Araripe? (#brinks)
Quando chegamos fomos ao super e eu depois disso capotei. Galera ainda saiu à noite pra uma pizzaria mas eu sinceramente não tive forças. Sono acumulado da estrada.

Hoje tem mais!

PS. Aqui embaixo do prédio tem um boteco bem daqueles copo-sujo que funciona 24h. Ah! Fabíola aqui.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bom dia Rio

Essa não é necessariamente a minha primeira vez aqui no Rio. Vim em 93 pra assistir o primeiro show que Madonna fez no Brasil. Mas como foi uma viagem bate e volta não a considero muito apesar do show ter sido incrível.
Muito bem. Saímos de Vitória ontem às 21 e 30 e depois de uma viagem de oito horas com um filho duma boa mãe que roncou a noite inteira, aqui chegamos inteiros às 5 da matina.
Depois de todo mundo instalado, fomos tirar aquela soneca.
Mas como eu não vim aqui pra dormir, tirei um cochilo de umas duas horas e logo me coloquei de pé.
Enquanto todos ainda dormiam (e ainda dormem neste momento WTF?) e Layla terminava um relatório da faculdade que não tinha conseguido terminar ontem em Vitória, tomei um banho e fui me inserir em Botafogo.
Comprei o jornal, tomei um café na padaria e fui andar pelas redondezas pra ver o que tem e o que não tem por aqui. O carioca.
Minha primeira impressão do bairro foi como andar pelo meio da Praia do Canto. É muito legal esse lance de chegar numa cidade e não se sentir em um lugar estranho.
Cosmopolismo é isso aí.

"A paisagem vista da janela" - Drummond

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mando notícias...

... do mundo de lá.


Yogi Bear

Não sei vocês mas eu tô meio de saco cheio de filme com humanos atuando com animações e de tudo nessa vida agora ser lançado em 3D [ ¬¬' ]. Sofrido.
Mas vê como Zé Colméia e Catatau ficaram super simpáticos.
Mais sobre o filme aqui.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Coisas que eu sei e que não sei. Eu sei muitas coisas.
Faxina por exemplo. Sei limpar uma casa de tal forma
Que não sobra um canto que não tenha sido tocado
Por minhas mãos. Depois vou sujando.
Deixo peças na sala e louças sujas na pia.
Não na mesma hora mas um pouco
Bastante depois volto limpando.
Assim me faço. Nos objetos que me acompanham."

[Viviane Mosé]

domingo, 25 de julho de 2010

Ironia da vida

E lá veio o painel de "V" na Comic Con 2010. E blá blá blá introdução blá blá blá mudanças blá blá blá mãe de Anna blá blá blá, eis que o melhor vem agora:

Do Blog de Fernanda Furquim:


"... Segundo alguns sites, o painel estava mais cheio de fãs de Laura Vandervoort (Smallville) e de Elizabeth Mitchell (Lost), do que de fãs de “V”. Outros estariam lá para garantir cadeira para os paineis que viriam a seguir."


#mimijoderir

sábado, 24 de julho de 2010

Gira a engrenagem

Retiro o que disse mais cedo sobre True Blood.

[vídeo com spoiler]

Pedi pra morrer

Tá. Lá vou eu tomar uma cerveja sem a menor pretensão e de repente volto com isso: Priscilla Ahn. E depois de ficar de cara com a multi-instrumentalidade da moça de 26 anos, fui descobrir que essa música aí embaixo fez parte da trilha de um episódio de Grey's Anatomy. Tudo bem que há séculos não ponho a minha cara nas histórias de Meredith, mas uma coisa que bem me lembro era que eu sempre terminava um episódio chapado por conta da trilha sonora.



Depois me mostraram essa outra. Daí eu pedi pra morrer, coloquei minha viola no saco e vim embora pra casa.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mini Merlotte's na Comic Con 2010


Em uma ação promocional para True Blood, a HBO recriou [guardada as devidas proporções] o Merlotte's, o agitado bar de Bon Temps.
Bem bacana. 
Pena que a série nesse início de temporada ainda não encontrou um caminho.

Dexter Early Cuts: Dark Echo


A animação [a segunda sobre a série] estreia em outubro pela internet e pelo canal Showtime e a tão aguardada quinta temporada da série original no dia 26 de setembro nos EUA.



Gin Wigmore


Nascida na Nova Zelândia e multi-instrumentista, Gin traz um som que muitos estão comparando a uma Amy Winehouse com uma vibe mais folk-rock. Além disso, me faz lembrar bastante Macy Gray.
A moça vem ganhando espaço nas rádios australianas e suas músicas vêm sido ouvidas como trilha de várias séries por aí, tal como One Tree Hill.

Como eu sou bonzinho e acredito que compartilhar é preciso [não porque me acho "espertão" como diz Yuka] e mesmo com uma rinite do tamanho do mundo em cima de mim, lá vai...

Extended Play (EP) [2008] - DL aqui
01. The Roses
02. S.O.S.
03. Hallelujah
04. Under My Skin
05. Easy Come, Easy Go

Holy Smoke [2009] - DL aqui
01. Oh My
02. Hey Ho
03. New Revolution
04. Don't Stop
05. I Do
06. Too Late For Lovers
07. Mr. Freakshow
08. One Last Look
09. Golden Ship
10. Dying Day

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Da caixa de entrada

[Um FW que vale a pena]

ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de 
Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua(Globo).



Uma amiga me contava na semana passada que iniciou uma nova aventura psicanalítica. Depois de anos, ela encerrou uma análise que lhe permitiu desatar muitos nós de sua vida e iniciou uma nova jornada no divã de outro psicanalista. Não foi uma troca de profissionais. Apenas o reconhecimento de que uma boa história havia se encerrado e o desejo de começar outra. O novo psicanalista perguntou a ela: “O que você espera desta análise? ”. Minha amiga respondeu: “Eu quero me desconhecer”.

Achei uma excelente resposta. Ou uma ótima pergunta sobre si mesma. Na mesma semana, conversando com outro amigo, de uma área bem diferente, ele me contava que não consegue mais se sentir estimulado pelo que durante as primeiras décadas da sua vida profissional lhe deu grande prazer e reconhecimento. Está mais interessado nos meandros de um novo esporte que começou a praticar do que nos temas que sempre o interessaram. Só que toda a sua vida adulta e sua estabilidade financeira foram construídas sobre aquilo que hoje não lhe dá mais tesão. Ou, seria mais exato dizer, não lhe dá mais tesão fazer do jeito que fazia antes e que deu certo no passado, mas que hoje não faz mais sentido para ele.

A mesma questão tem aparecido em conversas com outros amigos. Por alguma razão – e não exatamente a faixa etária, porque a primeira amiga tem 30 e poucos e o segundo mais de 50 –, estou cercada de pessoas que vivem um momento de vazio. Eu incluída. Quem me acompanha sabe que em março deixei meu emprego na revista Época, mantendo apenas esta coluna, e comecei uma vida sem carteira assinada nem estabilidade e com dinheiro apenas para o básico. Naquele momento, quando escrevi sobre a minha escolha num texto chamado “Escrivaninha Xerife”, eu dizia que meu desejo era me reinventar. Hoje, passados quase cinco meses dessa mudança, descubro que, para me reinventar é preciso antes me desconhecer.

Foi uma surpresa para mim – como, por outros caminhos, está sendo para meus amigos tão diferentes do início deste texto. Hoje, não basta saber quem eu sou. É preciso também saber quem eu não sou. Para, então, saber quem eu posso ser. Vou tentar explicar melhor. Para nos estabelecermos na vida adulta precisamos construir um personagem. Não com a total liberdade com que muitos sonham e alguns se iludem que têm, mas com algum grau de livre arbítrio. Embora variem as nuances do que as pessoas pensam sobre cada um de nós, há algo que é geral, que emana desse personagem que criamos. E, aqui, quando me refiro à personagem, não há nenhuma relação com falsidade ou simulação. É tão verdadeiro quanto qualquer coisa pode ser verdadeira.

Na medida em que esse personagem se torna convincente, no sentido de ser bem-sucedido na sua relação com as várias esferas sociais, ele nos dá possibilidades e também nos tira possibilidades. Ele nos dá estabilidade, segurança, certezas, reconhecimento. Mas ele contém em si uma armadilha. Do tipo: “Bom, então é isso o que eu sou e esta é a minha vida, daqui em diante é só navegar”. Este tipo de conclusão pode se tornar uma prisão se você achar que esse personagem é tudo o que você é. Ou que tudo que havia para ser decidido na sua vida já está dado. Neste caso, a natureza fluida que nos habita vira cimento. E a busca, que é a matéria que move nossa existência, termina.

O que descubro – e que tem se mostrado um caminho bem mais difícil do que eu imaginava que seria – é a necessidade de se manter, pelo menos em parte, estrangeiro à própria vida. Manter algo de si no vazio, uma parte de nós capaz de olhar para o todo como terra desconhecida, aberta para o espanto de nós em nós. Ou seja: é preciso ser capaz de olhar para nós mesmos com estranhamento para que possamos enxergar possibilidades que um olhar viciado tornaria invisíveis. Este é o processo de se desconhecer como uma forma mais profunda de se conhecer. Para novamente se desconhecer e assim por diante. Exige muita coragem. Porque dá um medo danado.

Ao mudar minha vida para me reapropriar do meu tempo, um dos meus planos era me dar ao luxo de ficar olhando para o teto, por exemplo, sem fazer nada que pudesse ser considerado útil ou produtivo. Queria ser um pouco perdulária com o meu tempo num sentido novo. Em vez disso, tratei de ocupar todas as minhas horas com tarefas minhas, mas tarefas. Em vez de acordar às 6h30, como fazia quando tinha emprego e salário, passei a acordar às 4h30. Eu tinha tanto medo do vazio que resolvi preenchê-lo todo, a ponto de quase não dormir. Descobri que precisava abrir mão da covardia de não querer ter tempo para tudo o que não sei o que é. Demorei meses, me angustiei bastante, mas consegui me lambuzar de uma liberdade nova.

Descobri também que deveria fechar algumas portas – e não mais abri-las. Passei boa parte dos últimos anos abrindo portas e experimentando o que havia do outro lado. Isso me levou a experiências ricas e me ajudou a construir o momento em que pude começar a fechar portas. Descobri então que tão importante quanto abrir é ter a coragem de fechar. E fechar é muito mais difícil. Quando quase tudo está em aberto, é preciso ser muito seletivo com relação às portas. O que eu quero, o que eu não quero. O que é importante, o que não é importante. O que é bom para mim, o que não é. As pessoas com quem vale a pena compartilhar projetos, as que não quero manter perto de mim. O que me leva a algum lugar novo ou a alguma forma nova de ver o mesmo lugar, o que me traz de volta ao mesmo ponto.

Recebi convites de todos os tipos, alguns bem inusitados. Para ganhar muito mais dinheiro do que jamais ganhei, para não ganhar nada, para fazer o que nunca fiz, para fazer o que sempre fiz. Tive de parar e pensar que naquele momento eu tinha de recusar tudo porque ainda que algumas propostas fossem quase irrecusáveis, eu precisava ficar no vazio e me desconhecer para ser capaz de fazer escolhas mais verdadeiras. Eu precisava me desintoxicar de mim para poder ser mais eu mesma.

Descobri ainda que é preciso resistir também às certezas que as pessoas têm sobre nós. Há gente de todo o tipo. E alguns ficam muito desorientados se a gente muda, se qualquer coisa ao redor deles muda. Querem desesperadamente que voltemos a ser um clichê seguro. Quando você abre mão do seu clichê, o clichê que mora em alguns começa a coçar. Desinteressei-me de alguns amigos que queriam porque queriam que eu dissesse que sentia falta da vida que tinha, muito parecida com a deles. Percebi que torciam menos secretamente do que gostariam para que meu projeto desse errado, para então continuar vivendo em paz com certezas sobre as quais, ao que parece, têm muitas dúvidas. Do mesmo modo que guardei apenas um olhar de Mona Lisa para aqueles que adoram teorias conspiratórias e queriam saber “de verdade” o que tinha acontecido, porque lidam melhor com fofocas velhas do que com fatos novos. Fechar portas é também virar as costas para quem exige que sejamos sempre os mesmos para sua própria comodidade.

Mas, mais difícil do que resistir à necessidade de certezas de quem está ao nosso redor, é resistir à nossa própria necessidade de certezas – abrir mão de nossos clichês pessoais. Me descobri agarrada a todos os meus como um daqueles náufragos de histórias em quadrinhos boiando sobre destroços em mar aberto. Nos primeiros tempos, ficava muito desorientada com uma pergunta recorrente que me faziam: “Mas você deixou de ser repórter?”. Não! Eu não deixei de ser repórter, gosto cada vez mais de ser repórter. Mas ser repórter não é tudo o que eu sou. Boa parte das pessoas entende muito bem quando você não dá certo no que faz e tenta ser ou fazer outras coisas. Mas acha inadmissível que você dê certo e também tente ser ou fazer outras coisas. Não negando a sua história, pelo contrário. Mas a usando para criar outros eus possíveis.

Descobrir as outras possibilidades do que sou é, neste momento, minha maior tarefa. Para chegar a isso preciso me perder de mim, me desconhecer. Neste sentido, hoje minha reportagem mais difícil é a busca destes outros personagens que moram no universo sem limites definidos do que sou. E que são tão verdadeiros quanto a repórter que sou. E que me tornarão melhor repórter do que pude ser antes de construir a chance de viver a verdade dessa busca.

Um momento de vida que é apenas um momento que também deve ser superado para que outros possam vir, já que não me interessa sair de um escaninho para cair em outro. Nada impede que amanhã eu descubra que ter um emprego e um formato de vida mais estável é o melhor para mim – ou que não, eu continue achando mais divertido viver com mais autonomia e menos dinheiro. Ou que invente um jeito novo que serve para mim, mas pode não servir para mais ninguém. O contrato que assinei comigo mesma é o de seguir coerente com a necessidade de me buscar.

Quando minha amiga repetiu para mim o que disse ao analista – “Estou aqui porque quero me desconhecer” –, ela me ajudou a compreender melhor o meu momento. E eu pude dizer a meu outro amigo que ele precisa ter a coragem de se manter sem saber quem é por um tempo, para poder então descobrir o que quer fazer com seu desejo. Conto esta experiência aqui porque acredito que outras pessoas possam estar vivendo algo parecido, por caminhos e circunstâncias próprias – e acho importante refletirmos juntos. Manter parte de nós no vazio gera muito angústia, mas, se tivermos a coragem de aguentar um pouco, nos leva a lugares desconhecidos e excitantes de nós mesmos. Não é nem que as perguntas mudem, mas é o jeito de fazê-las que precisa ser novo para que possamos alcançar respostas mais estimulantes. Tenho para mim que as grandes perguntas de todos nós são sempre as mesmas, o que muda é como buscamos as respostas.

Acho que se desconhecer é sacudir o cimento que há em nós, colocado por nossas mãos e também pelas mãos ávidas dos outros. E isso vale para tudo, até para coisas muito triviais. Como aquelas frases: “Fulano não come peixe” ou “Sicrano detesta sair de casa”. Se o fulano acredita que porque não comia peixe aos dez anos não vai comer aos 30, nunca vai saber o gosto de um tambaqui. Assim como nenhuma pequena ou grande aventura acontecerá ao sicrano que não se arrisca além da porta da rua porque está esmagado no sofá da sala pelo dogma que criou para si e que os outros ajudaram a cimentar. Porque é só o começo. Destes pequenos dogmas se passa para outras verdades absolutas que dizem respeito a todas as áreas da vida. “Fulano é assim”, portanto fulano é imutável e, portanto, fulano está morto, mas não sabe.

Meu conselho é fugir de frases do gênero: “Eu sou um tipo de pessoa que...” ou “Deixa eu te contar que tipo de pessoa eu sou...”. Suspeito que quem diz essas coisas não sabe nem o caminho de casa. Acho que as buscas mais interessantes começam com frases como: “Não sei mais quem eu sou” ou “Não tenho ideia de quem eu sou”. Ótimo, podemos dizer que começamos a nos conhecer. Claro que só para nos perdermos logo adiante. Afinal, para que mais serve a vida?

domingo, 18 de julho de 2010

"- Então Charlie Brown,

 o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir ...acho que isso é amor."

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tem pessoa que tem o costume de vazar pelos cantos.
No começo vaza calada, aos poucos, aos pingos.
Mas se pega gosto principia o derrame.
Escorre quando fala, escorre quando anda.
Não tem mais braço nem cabelo que segure.
Parece que vicia em ficar transbordada.

Mas tem outra que quando transborda é pra dentro.
E corre o risco de ficar represada. E represa você sabe,
Se aumenta muito arrebenta.

Mas se a pessoa ensaia um jeito de derramar pra fora.
Aí vai fazendo leito, vai abrindo seu caminho na terra.
E a terra parece que se abre para ela passar.
Às vezes não.

- Viviane Mosé -

Vivendo e Aprendendo

Saber dessas coisas faz uma puta diferença na vida de uma pessoa.

terça-feira, 13 de julho de 2010

10 + 1 Músicas para Rockear

Highway To Hell - AC/DC
Smoke On The Water - Deep Purple
Jacqueline - Franz Ferdinand
Rock And Roll - The Velvet Underground
Iron Man - Black Sabbath
All Nightmare Long - Metallica
Smells Like Teen Spirit - Nirvana
Won't Get Fooled Again - The Who
Sheena Is A Punk Rocker - The Ramones
Like A Rolling Stone - Bob Dylan


Kashmir - Led Zeppelin

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Lista...

... completamente aleatória.

Download aqui

Teqkilla - M.I.A.
Kiss [Prince Cover] - Señor Coconut And His Orchestra
Single Ladies (Put A Ring On It) [Beyoncé Cover] - Marmaduke Duke
Crazy In Love [Beyoncé Cover] - Pattern Is Movement
Disco Doll - Ashley Jana
Toxic [Britney Cover - Yael Naim] - 16 Bit Dubstep Remix
Oh Father [Madonna Cover] - SIA
C.L.U.B. - MNDR

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Preciso de uma pena ou um doce que me faça sorrir.