Entre todas, essa era a mais esperada por mim. E ainda bem que chegou, porque sofro de abstinência de Dexter.
O episódio em 7 shots:
Dexter sempre se questionou sobre "ser um serial killer versus ser uma pessoa normal". E na temporada passada essas tagarelices mentais aumentaram depois de seu casamento e do nascimento de Harrison. Agora a coisa esquenta mais, claro que por conta da morte de Rita. Ele passa a se culpar, o que cá entre nós não deixa de ter sentido.
Desde os trailers que foram exibidos a gente já podia entender que a pedra no sapato de Dexter nessa temporada seria Quinn. Dito e feito. Como serial killer que é, Dexter não "sente" a morte de Rita assim como todos os outros sentem e Quinn começa a achar isso tudo muito anormal.
Dexter não sente, ou sente de forma diferente, a morte da esposa e uma hora a coisa toda tinha que explodir. E explode na cena que mostra o lado mais animal-killer dele.
E por falar em sentir a morte de Rita, o episódio é uma porrada-na-cara em interpretação. Todos estão muito, muito bem mas vou destacar Jennifer Carpenter (Debra). Não preciso mencionar Michael C. Hall, preciso?
Nesse pacote de interpretação/emoção outra coisa que vale ser lembrada é o momento de dar a notícia às crianças. Dexter com um chapéu do Mickey na cabeça conta a Astor e Cody a trágica notícia de que a mãe foi assassinada. A cena é genial por dosar o lado digamos patético (?) - o chapéu - com o peso emocional da notícia.
Os flashbacks onde Rita aparece estão muito bem inseridos e dão uma balançada.
Enfim...
O episódio não teve nada de errado. O roteiro é incrível, a direção é incrível e todos os elementos colocados se amarram direitinho para nos dopar com uma temporada inabalável.
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