terça-feira, 2 de novembro de 2010

Como pinto no lixo


O grande lance de criar uma expectativa grande sobre alguma coisa é que você corre o sério risco de se decepcionar.

E era exatamente isso que tava rolando com a ansiedade na espera da estreia de The Walking Dead.

A série que teve estreia no domingo (31) nos EUA já tinha vazado desde a semana passada na rede. Mas como eu já tinha dito, resolvi esperar para assistí-la em qualidade melhor. E antes mesmo da estreia de hoje à noite aqui no Brasil pela FOX a primeira tarefa de hoje foi dar um abraço no querido DL e terminar logo com esse sofrimento.

E posso dizer que não me decepcionou nem um pouco. Pelo menos o piloto é tudo aquilo que eu esperava que fosse. E como a sinopse da série você, leitor, tá careca de ler neste blog não vou ficar aqui me repetindo.

Uma coisa que chama a atenção é que os diálogos neste primeiro episódio não são muitos. Existem seqüências inteiras onde nada ou muito pouco é falado deixando as imagens contarem toda a estória. 

E que imagens. 

A maquiagem é algo fenomenal. Acho que nunca na história das produções sobre zumbis aconteceu uma produção tão bem feita em relação à caracterização.



É dramática na dose certa e existe até seus momentos engraçados, como no momento em que o personagem principal (ainda não estou habituado aos nomes) resolve montar em um cavalo encontrado em uma casa abandonada, que dá aquela aliviada em toda a tensão do episódio.

Quando começou a já famosa cena mostrada no trailer em que vários zumbis cercam um tanque de guerra com o fulano lá dentro, eu já estava tendo comichões e pensando que o episódio iria acabar no momento em que ele fecha a porta desse tanque. O que já seria uma deixa pro próximo episódio incrível. Mas nãããããão. O  cliffhanger é muito mais foda do que a minha obviedade poderia imaginar.


No final das contas, eu sou suspeito de falar porque sou viciado em zumbis. Recomendo.


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